Image Map

Apresentando novos convidados


A rede social Orelha de livro é agora parceira do blog! Sim! Eu fiquei muito contente ao receber o e-mail e aqui vai uma apresentação para você, leitor, leigo, que ainda não sabe sobre o site:

O Orelha de livro foi criado exclusivamente para os amantes da literatura e devoradores de livros. Nele você pode cadastrar todos os livros que já leu, o que está lendo no momento e até os livros que quer ler no futuro. Fica tudo ali guardado na sua biblioteca, com sua avaliação e o seu comentário. 
Além disso, no Orelha de livro você consegue interagir com os seus amigos do Facebook e pode encontrar muito mais pessoas com o mesmo interesse que você. O Orelha de livro é hoje, sem dúvida, o lugar ideal para quem adora ler, e foi feito para você que, como nós, adora livros. Clique aqui e cadastre já o seu primeiro livro. 

[Filme] Percy Jackson e o Mar de Monstros



Após o "fiasco" da primeira adaptação, todos os trailers e cenas divulgadas conseguiram elevar a expectativa dos fãs da série a um novo patamar de ansiedade. E, depois de aguardar dois anos, confesso que esperei demais do que tinha tudo para ser uma memorável sequência. O que não faz, é claro, que a produção perca seus créditos comigo.

Dirigido, desta vez, por Thor Freudenthal, Percy Jackson e o Mar de Monstros foi infeliz quando se tratou de críticas especializadas, não superando seu antecessor.

Os deuses às vezes descem à Terra e têm filhos com humanos. Esses filhos chamam-se semideuses e correm grande perigo, considerando que, quando fora do Acampamento Meio-Sangue, são perseguidos a todo momento por monstros mitológicos.

O Acampamento é o lugar mais seguro para essa união entre divindades e mortais. Tal segurança se dá por conta de uma batalha perdida anos antes. Thalia Grace, filha do deus dos deuses, Zeus, ao dar a vida por seus amigos, desperta a piedade de seu pai, que a transforma em um pinheiro. Seu espírito reforçou as fronteiras mágicas do acampamento, protegendo-o de monstros.

Os semideuses, agora, correm sérios riscos de ataques, dito que a árvore de Thalia foi envenenada por um inimigo desconhecido e, para devolvê-la à vida, alguns semideuses terão que velejar pelo Mar de Monstros, mais conhecido por vocês, mortais, como Triângulo das Bermudas, em busca do Velocino de Ouro.


Diferente de seu antecessor, o filme começa narrando a estória que os levara a chegar até o presente momento. Três meio-sangues e um sátiro chegando ao acampamento alguns anos antes, mostrando esporadicamente partes da luta de Thalia com os monstros que a mataram no topo da Colina Meio-Sangue. E vemos, então, a transformação da Thalia, enquanto criança, para uma grande árvore.

O início do filme, por mais que não tenha usado o livro como um roteiro, conseguiu ser bem fiel. Desde lutas à atividades no acampamento. E não, eu não sou azedo como muitos outros críticos não-especializados foram, e não fiquei revoltado por minúsculos detalhes que não foram respeitados.

Muitos ficaram indignados com a forma com a qual o filme procedeu de seu antecessor, mas não teria como o atual diretor fazer muito diferente. Não seria uma continuação se eles não exercessem o mínimo de coerência entre os dois volumes. Portanto, não, o Percy não sonha com o Grover em perigo na Flórida, porque no fim do filme anterior, antagonicamente ao livro, eles estavam juntos. Mas sim, o Grover ainda é raptado, para alegria de muitos – inclusive para a minha, que durou todo o filme.

A meu ver, um crítico cinematográfico deve expressar o seu ponto de vista, não importando o nível de seu amadorismo, fazendo com que seus leitores esperem algo ao irem assistir ao filme. Uma crítica cinematográfica não deve desencorajar os telespectadores, de modo que todo o investimento do filme não seja, no mínimo, compensado, ou, no pior dos casos, fazendo com que o filme não tenha a sequencia tão esperada por muitos fãs.


Por mais que não tenha chegado tão perto de estar exatamente igual ao livro, o filme foi, ao menos por mim, aplaudido de pé. A adaptação conseguiu passar exatamente  o clima bem-humorado dos livros do Rick Riordan. Os efeitos especiais, diferente do que foi dito pelo consagrado R7, foram louváveis. E Percy Jackson e o Mar de Monstros não foi uma tentativa falha de copiar o sucesso da saga Harry Potter. Sou fã de ambos os autores, mas sinto informar para alguns que o mundo não gira em torno dos aclamados filmes do bruxo, e que nem todos desejam pegar carona em tal sucesso, mesmo que almejem o mesmo.

Vi algo parecido na internet e assino embaixo: se você quer ver o livro, fique em casa, leia-o novamente e imagine como quiser, porque nunca será fiel o bastante.

É um filme excelente para todos que adoram fantasia. E uma teoria rápida: muitos dos fãs do livro que não gostaram de sua adaptação, só querem mostrar para todo mundo o quanto são fãs do que o Rick Riordan faz, e têm vergonha de gostar de um filme tão criticado. Lembrando: muitos deles. Não todos. E muitos deles não tem opinião própria.

Clique aqui para assistir o trailer.



[Resenha] Príncipe Mecânico


Príncipe Mecânico,
de Cassandra Clare,
editora Galera Record.



Em Príncipe Mecânico voltamos a Londres do século 19 com o desenrolar das descobertas do livro anterior. Encontramos uma Tessa confusa quanto a sua identidade e os acontecimentos passados em Anjo Mecânico, e o início de uma amizade com Jem. Nos deparamos também com o passado de Will, e com Charlotte tendo que encarar as consequências do ataque ao Instituto de Londres e sendo pressionada por Bennedict Lightwood. Quanto a Jessamine, ela ficará frente a frente com suas escolhas e seu ódio pelos Caçadores. Mais mistérios rondam Londres, e o Magistrado está cada vez mais forte, aumentando o desafio para os Caçadores de Sombras.

Cassandra Clare é uma das minhas escritoras favoritas, e Instrumentos Mortais, uma das minhas séries favoritas, e foi com toda a expectativa do mundo que li Anjo Mecânico. Foi incrível como ela conseguiu superá-la. Então, nem preciso dizer que já cheguei em Príncipe Mecânico, completamente apaixonada pelo universo dos caçadores de Londres.  

Com um tom ainda mais sombrio e chuvoso (como a Londres vitoriana), esse segundo volume consegue se sair ainda melhor que o primeiro. Tem seu foco no sentimental, e menos na ação, é bem trabalhado em seus detalhes, o que deixa no leitor a necessidade de uma maior atenção ao que está sendo falado. E tudo graças a primorosa escrita de titia Cassandra, que tem o dom de nos teletransportar para dentro de seus livros.

Nele, vemos uma Tessa ainda mais bem posicionada em sua posição de protagonista, e com todas as dúvidas sobre sua origem e sobre quem realmente é, e sobre o que Mortmain pretende com ela. Vemos um destaque maior para Jem, com sua luta para sobreviver e sua relação com Tessa e com seu parabatai. Will é o personagem mais complexo, e ao descobrir os seus segredos, o motivo de sua frieza, sempre fazendo tudo para afastar a todos, ficamos ainda mais apaixonados conectados a ele. Um triângulo amoroso tão fechado, que ficamos tão confusos quanto a protagonista.

Magnus Bane, um dos personagens presente em ambas a séries (e amado também), vem para somar e sua relação com Will é inusitada, mas muito bem-vinda. Há uma evolução também para Charlotte e Henry. Eu achei eles mais próximos dos leitores do que em Anjo Mecânico. 

Quanto ao Magistrado e os autômatos, a história não poderia ter sido melhor desenvolvida. Uma guerra iminente se aproxima e deixa tudo em clima tenso, com segredos sendo revelados, e mais surgindo, os caçadores ficam com seu emocional a flor da pele. Traições, suspense, medo. Tudo intrínseco nos personagens, ditando as suas ações. 

Achei impressionante o ritmo do livro, que mesmo sem tanta ação quanto o primeiro, não ficou parado em nenhum momento. Alternando entre o suspense dos autômatos, os nervos e o medo de Will e Charlotte, a aproximação de Tessa e Jem, os Lightwoods e novos mistérios, o leitor fica vidrado na mitologia criada em As Peças Infernais.

Ao terminar fiquei estática, com o coração na mão e lágrimas escorrendo pelo rosto, tentando absorver toda a tensão que o livro proporciona do início ao fim. E que fim! Cassandra Clare mostra mais uma vez como matar os leitores do coração. Isso mesmo, se você leu Cidade dos Ossos, e quase teve uma parada cardíaca com aquele final, prepare-se pois você vai passar o mesmo em Príncipe Mecânico. Agora se você não leu, não há desculpas para você. Leia já, mas tenha a certeza: Cassandra Clare sabe mesmo como nos fazer sofrer.

Titia Má. 
Por Andressa Helena
Ex-Colaboradora

Resenha: Fiquei com o seu Número

Fiquei com o seu Número
de Sophie Kinsella,
editora Record.


Poppy Wyatt vai ter o casamento dos sonhos com o homem perfeito. Tudo não poderia estar indo melhor, certo? Errado. Poppy acaba de perder o anel de noivado. Aquele de família, passado de geração em geração. E enquanto o procura, achando que seu infortúnio não poderia aumentar, eis o que acontece: roubam o seu celular. Mas calma, ela acha um celular jogado na lixeira. Eba! Finalmente a sorte parece voltar para Poppy. Será?

É justamente a partir desse momento que a vida dela toma um rumo totalmente diferente. Com uma trapalhada atrás da outra, ela conhece Sam (o dono do celular nada contente em “emprestá-lo”), e ao se aproximar dele, começa a questionar se o caminho que ela escolheu é mesmo o certo para ela.

Romântico, divertido, e simplesmente contagiante. Você ri e sente muita vergonha alheia. Esse é o efeito de Fiquei com o seu número, o novo chick-lit da autora de Becky Bloom, Sophie Kinsella. 

Ela nos apresenta a uma de suas melhores personagens: Poppy Wyatt. Doida, atrapalhada, engraçada e carismática ao extremo. Impulsiva ao ponto de cantar Single Ladies para desconhecidos, mas tímida e insegura ao tomar decisões referentes a sua própria vida. E a Sam, um executivo aparentemente todo fechado, mal-humorado, mas que vai se apresentando um cavalheiro, compreensivo e leal. Uma amizade inusitada entre os dois se desenvolve ao longo do livro, e é praticamente impossível não torcer por esses dois.

Livro ao estilo Sophie de ser, engraçado e leve. Uma daquelas leituras despretensiosas, fáceis e desestressantes. Nada profundo, brilhante ou inovador, mas te distrai ao ponto de isso não ser necessário.

Eu sou fã da Sophie e a considero uma das melhores em seu gênero. É uma das escritoras que mais faz rir, e tem o dom de fazer personagens cativantes e atrapalhados como a Poppy Wyatt. É cada situação absurda que a nossa protagonista passa, que não temos fôlego nem para respirar. E é nas imperfeições desses personagens que somos capturados e simplesmente não nos deixam fazer mais nada até chegar ao final. E esse é o charme de um bom chick-lit.

Por Andressa Helena
Ex-Colaboradora

Resenha: A Fera


A Fera,
de Alex Flinn,
editora Galera Record.



Kyle Kingsbury tinha tudo o que queria: beleza, dinheiro, fama, e até mesmo o que podemos descrever como uma namorada oferecida. Porém, é um jovem arrogante e esnobe, que exclui e humilha qualquer um que não seja bonito. Ele não possui uma beleza interior igual a sua beleza exterior. É como muitos adolescentes que existem por aí: fúteis e superficiais.

Depois de humilhar uma garota estranha chamada Kendra, ele decide convidá-la para o baile, mas tudo não passa de uma forma de zoá-la na frente de todo mundo. Só que o que ele não esperava era que a garota era uma bruxa, e que estava ali para lhe dar uma lição de moral, transformando-o em uma fera. Agora, ele tem de se tornar belo por dentro, se apaixonando por uma garota e tendo esse sentimento recíproco, no qual somente um beijo de amor verdadeiro seria capaz de quebrar o feitiço, e ele tem apenas dois anos. Se em dois anos ele não conseguir quebrar o feitiço, ficará com sua aparência horrenda para sempre. E o problema é que ninguém seria capaz de se apaixonar por ele.

Com o decorrer da obra dá pra sentir o desespero de Kyle para quebrar o feitiço. Suas esperanças iniciais eram que sua namorada (uma garota tão superficial e esnobe quanto ele) pudesse fazê-lo, só que ela não o amava. De inicio o pai de Kyle tenta usar de seu poder aquisitivo para trazer a aparência do filho de volta, mas vendo que não era possível, ele envia o filho para viver num lugar isolado no Brooklyn, tendo apenas a companhia de sua cozinheira e um tutor que é cego. É angustiante vê-lo tentando arrumar alguém para amá-lo e parece até ser impossível de acontecer, isso até ele conhecer Lindy, que no caso seria a Bela. No começo o relacionamento dos dois é distante, já que Lindy está ali contra sua vontade, mas com o tempo tudo indica que isto está para mudar.

Os personagens foram muito bem construídos e é impossível não se identificar com algum. O amadurecimento de Kyle no decorrer é tamanha, que chega a se questionar se é o mesmo personagem. Por ser uma adaptação moderna de uma história que todo mundo conhece, já dá pra se ter uma base dos acontecimentos da obra, e isso não a torna ainda menos entediante. Pelo contrário. 

“A Fera” é um livro encantador do inicio ao fim. Quando você menos espera, já está findando a leitura e em parte isso te deixa triste, por que é uma obra totalmente apaixonante. Sua narrativa é bastante descontraída e cômica. É impossível não rir e se emocionar no decorrer do livro. E, além disso, a estória possui uma moral bastante interessante com relação ao amor e a quesito beleza interior vs. beleza exterior. Sem dúvidas, é o conto de fadas que melhor foi adaptado, e não é a toa que ganhou uma adaptação pro cinema.

Ex-Colaboradora

Resenha: Desejos dos Mortos


Desejos dos Mortos,
de Kimberly Derting,
editora Intrínseca.
Ficheiro:Intrinseca logo.jpg
Violet é uma adolescente com dons sobrenaturais. Ela pode sentir, ouvir ou até ver os ecos que os corpos  apenas aqueles que foram vítimas de assassinato  emanam. Assim como o faz com seus assassinos. Cada assassino carrega uma marca idêntica ao eco do ser vivo que matou, e esse dom que Violet herdou pode acabar chamando a atenção de muita gente  inclusive do FBI.

Enquanto um turbilhão de coisas acontecem na vida da garota, dois novos alunos, Mike e Megan Russo, chegam no seu colégio, e Jay, o namorado dela, começa a passar mais e mais tempo com o garoto novo. Esse período que passa sozinha pode levar Violet a reconsiderar tudo o que julgou certo até agora. E é quando investiga o passado sombrio da família Russo, que ela acaba pondo todos os seus amigos em grande perigo  inclusive a si mesma.


Como no primeiro volume, alguns capítulos são narrados fora da visão de Violet, mas dessa vez não são narrados pelos dois criminosos do antecessor. Cada capítulo desses é precedido pelos títulos destinados à cada pecado capital (luxúria, preguiça, gula etc.). São esses capítulos que me deixaram mal. Desconfortável. O sofrimento é claramente abordado e você se vê com uma pena gigantesca.
Violet havia se tornado invisível.
Em um certo momento do livro, a análise crítica dela foi tão irracional e cheia de desespero que eu fiquei até irritado com a situação toda. O fato de ela ter feito todo um julgamento precipitado e o ter desfeito em uma simples linha me deixou sem palavras.

E por mais que Violet tenha tido seus momentos durante o decorrer do livro, a autora consegue surpreender com a tamanha naturalidade e vivacidade da personagem. Ela é extremamente real, e em todas as suas ações, por mais que na maioria das vezes não concordemos, conseguimos perceber o porquê de tal escolha; o medo; a adrenalina; a paixão; a realidade.
Chorou até os olhos estarem irritados e o rosto, inchado. Sentiu-se esgotada e vazia. Oca. Era bom, o nada. E quando finalmente sentiu nada, dormiu.
O livro é ótimo, mas ele não é do tipo que te prende. Ele só conseguiu realmente me conquistar e me fazer ler em um ritmo realmente frenético, nas últimas 70 páginas. Mas nessas últimas páginas tudo o que aconteceu foi realmente empolgante e misterioso. Se eu já amava o primeiro volume, Ecos da Morte, mal posso esperar para ver o que vai ser de mim no terceiro  o qual ainda não possui sua data de estreia aqui no Brasil , O Último Eco.

Fique atento, pois quando você acha que nada mais te surpreende, a estória dá uma reviravolta fascinante e intrigante.

  Desires of the Dead Desires of the Dead

[Filme] Oz: Mágico e Poderoso

My name is Knuck.



Em meados do século XIX, o público jovem europeu deu início a uma série de críticas direcionadas aos tradicionais contos de fadas, alegando que os mesmos deveriam ser feitos unicamente para divertir e entreter, e que, consequentemente, a educação e moral deveriam ser pregados apenas pelas famílias e escolas. Foi então que surgiu um dos maiores sucessos editoriais de todos os tempos: O Maravilhoso Feiticeiro de Oz. Isso, o tal conto tão familiar aos ouvidos dos que hoje não são mais considerados o público alvo. E, com certa alegria, posso dizer que tanto a pequena Dorothy, quanto o Leão Covarde ou o Homem de Lata foram deixados para trás agora que este incrível universo está de volta para nos surpreender com esta inacreditável jornada.

Dirigido por Sam Raimi, Oz: Mágico e Poderoso foi produzido por Joe Roth, já ambientado com o cenário fantástico, afinal foi ele quem produziu também o mais recente Alice no País das Maravilhas.

Oscar Diggs, mais conhecido por Oz, é um mágico charlatão em um circo itinerante. Prova-se durante todo o longa, uma personificação do ditado "sorte no jogo, azar no amor". Ou quase isso. Ele é um verdadeiro cretino e, sinceramente, não tem do que reclamar. Mas, quando é descoberto como o amante da mulher de um dos funcionários do circo, uma série de acontecimentos o leva para o olho de um furacão que o carrega para a mitológica Oz.

E, segundo uma grande profecia, um mágico com o nome da própria terra cairá do céu e enfrentará a Bruxa Má que usurpou o controle da terra encantada. E é exatamente isso que irá acontecer. Exceto, é claro, por Oscar, secretamente, não ser mágico de verdade, e nem pretender enfrentar e matar a bruxa.

Chegando à majestosa capital da Terra de Oz, Cidade das Esmeraldas, Oscar vê-se diante do amor da sua vida: ouro. Muito ouro. Montanhas e mais montanhas do metal nobre. E para que tudo seja seu, ele precisará embarcar em uma viagem, buscando como objetivo a liberdade dos habitantes de Oz.

James Franco nos presenteia com sua genial atuação e incessante carisma. Eu sempre achei que ele tinha cara de mágico trambiqueiro. Quase posso prever seus movimentos. E apesar de, particularmente, nunca  ter cogitado a ideia de ver a Mila Kunis em um papel desses, lá estava ela, conquistando-nos cada vez mais, como a atriz que –– ao menos espero –– sempre será. Quanto a Rachel Weisz e a Michelle Williams, nunca pude apreciar o trabalho das duas, mas me surpreenderam no presente filme. A meu ver não há do que reclamar em Oz: Mágico e Poderoso quando se trata de atuação.

Mas em quesito, não de originalidade, mas de inovação, vi alguns defeitos. Achei muito Tim Burton pra pouco Sam Raimi. Nada contra, é claro, mas sou um defensor assíduo de que cada diretor deve ter a sua assinatura, e Oz não foi, nada mais nada menos, que uma perfeita falsificação. Pode ser que essa ideia venha a mudar, mas foi a minha primeira impressão.

E, apesar do leve toque Tim Burton, nos foi apresentado neste filme um mundo que, apesar de já muito conhecido, me impressionou monumentalmente. Tudo. Desde as cores vibrantes, a vegetação criada, as criaturas, a população até as vestimentas e personagens. A cena final foi incontestavelmente genial. Os efeitos visuais em si foram impressionantes. E foi nisso que, em minha opinião, superou Alice no País das Maravilhas

Espero que assistam e gostem, assim como eu. É impressionante e instigante. É Oz.

Resenha: As Vantagens de Ser Invisível


As Vantagens de Ser Invisível,
de Stephen Chbosky,
editora Rocco.


As vantagens de ser invisível nos leva ao mundo de Charlie, um adolescente que escreve suas aventuras e desventuras, na escola e fora dela, em forma de cartas para um leitor desconhecido, narrando os seus sentimentos, relações, esperanças, medos e descobertas de forma engraçada, simples e inocente.

Com leveza nos faz adentrar em um jogo próprio, em suas dificuldades, seus altos e baixos, e através de seus olhos nos mostra as suas relações com seus pais, seus irmãos, seu professor e seus novos melhores amigos, Sam e Patrick.

Com foco nas percepções de Charlie e suas relações, Stephen Chbosky desenvolve uma história engraçada, cativante, reflexiva e emocionante. Um livro forte e existencialista.

Confesso que como potterhead, conheci primeiro o filme por causa da Emma Watson, e com o Ezra Miller (atuação sublime em Precisamos falar sobre o Kevin) e o Logan Lerman (meio-sangue aqui), fiquei ainda mais intrigada para assistir. Sabendo que era uma adaptação fiquei receosa em ver antes de ler o livro, porém acabei cedendo a curiosidade e passei o ano novo assistindo ao filme. Adorei. Coloquei o livro na minha lista, e na primeira oportunidade comprei. Demorei para ler, justamente por causa do filme, mas quando o fiz, novamente não me arrependi.

Logo ao conhecer Charlie percebemos seu diferencial. Ele é inocente, doce, puro, tem dificuldade em se relacionar, e é depressivo e solitário. Com o passar da história vamos conhecer as raízes da personalidade de Charlie, e também percebemos sua evolução. E tudo começa com a sua amizade com Sam e Patrick. Ele se torna infinito ao compartilhar suas emoções, ao se permitir a troca de experiências, se apaixona e se abre às possibilidades.

Com seu professor adentra no maravilhoso mundo da leitura, que nos leva a lugares desconhecidos, nos surpreende, fascina e ensina. Os livros têm um papel importante na vida de Charlie. Tem como não se identificar?

E com a evolução das relações na escola, percebemos também que ele evolui no relacionamento familiar, mostrando como todas as áreas da vida se conectam e como a auto-estima tem um papel importante nas nossas vidas.

Eu particularmente gosto da narração em primeira pessoa, pois ela nos permite, quando bem-sucedida, uma conexão maior com o personagem principal, uma identificação profunda, que nos faz refletir e comparar com a nossa própria história. Nos emociona e encanta de uma forma única. E é assim com As vantagens de ser invisível, um livro sensitivo e perceptivo. Uma história pesada, contada de forma leve pela pessoa mais inocente que “conheci”. E mesmo sabendo o final, me senti despreparada e emocionada quando cheguei as páginas finais.

Um livro curto, de leitura rápida, mas que em 224 páginas me fez rir, chorar, e sentir toda a desesperança e todo o amor do mundo. Profundo, apaixonante, infinito. Como Charlie, Sam e Patrick (aliás, não há um elenco mais perfeito para esse livro que o escolhido). Como é se sentir na pele de outra pessoa? Leia e descubra.

Por Andressa Helena
Colaboradora

Resenha: A Maldição do Tigre


A Maldição do Tigre,
de Colleen Houck,
editora Arqueiro.


Kelsey Hayes, uma adolescente de 17 anos que perdeu os pais recentemente, estava procurando um emprego para poder pagar a faculdade quando lhe oferecem um trabalho de ajudante em um circo que passará duas semanas na sua cidade.

Nessas duas semanas em que passa trabalhando no Circo Maurizio, ela cria uma estranha e inusitada conexão com um dos seus espetáculos  um tigre branco. Acontece que, por trás de todo o pelo branco e listras negras, um príncipe indiano de 300 anos vive isolado e em eterno silêncio.

Eterno silêncio esse, não tão eterno assim. Kelsey foi destinada por Durga, deusa indiana, para ser a única capaz de quebrar a maldição imposta sobre o tal tigre e seu irmão, e agora ela terá que embarcar em uma viagem pela Índia para ir em busca do fim da lamúria dos irmãos.

Quando o comprei, não tinha nenhuma expectativa em mente. Com até um pouco de vergonha eu admito que me interessei mais por conta da capa. Quem não ama tigres? Se você não gosta de tigres, não é digno de estar lendo esta resenha. Por favor, se retire. Brincadeira. Só não está em meus planos fazer amizade com você. Supere. Retornando ao assunto: me interessei pela capa, mas no instante em que li a sinopse, fui fisgado e o li em dois dias.

Com descrições perfeitas, o livro promete te encantar a partir do primeiro momento com suas perfeitas descrições e incrível abordagem à mitologia indiana. Me cativou desde a primeiríssima página do prólogo. E, apesar de muitos se queixarem do mimimi excessivo do romance entre Kelsey e Ren, é um dos meus favoritos dentre o meio literário. Nenhum romance, é claro, é perfeito.

Kelsey é extremamente racional. Por mais que eu não espere que ela fantasie coisas bobas, como casar com ele e ser feliz para sempre, ela acaba tanto com o relacionamento deles, quanto com minha paciência. Ela tem muito medo de arriscar e agir, e isso é um ponto fraco na personagem. Aliás, quem consegue ficar irritado após um beijo cuja descrição durou uma página inteira?

Deixo claro que, se você gosta de fantasia, arrisque. É um livro ótimo, e separa bem o romance da aventura.

Tag: Como eu leio?


Acabei de ver essa tag no blog da Fernanda, o Leitora Incomum, e achei muito interessante e rápida de responder, então foi isso que resolvi fazer. 


A Aquisição

1. Sempre compra você mesmo seus livros ou tem anjos da guarda? Se tem, quem são eles normalmente?
Como eu ainda sou um estudante, eu tenho meu mãetrocínio e paitrocínio. Meus pais são quem compram todos os meus livros, seja direta ou indiretamente. Indiretamente, no caso, seria eu comprar os livros com a mesada que meu pai me dá de vez em nunca.

2. Gasta quanto (em média) por mês em livros? Já estourou o cartão de crédito com livros?
Eu não estou comprando muito, mas quando posso, gasto em torno de cinquenta ou sessenta reais. Normalmente dois ou três livros. Quanto ao cartão, eu aviso quando tiver um.

3. Consegue livros emprestados com frequência? Se sim, quem te empresta normalmente?
Que eu me recorde, só pedi um livro emprestado uma vez e mesmo assim eu não o li. Foi uma amiga minha que me emprestou.

O Deleite

1. Lê em média quantos livros por mês?
O máximo que eu já li foram 6. Atualmente leio, em média, 3.

2. Lê em média quantas páginas num dia da semana? E nos fins de semana?
Eu leio, no máximo, 50 em um dia de semana, e nos fins de semana pode chegar a 100, dependendo do livro e da minha disposição para ler.

O Local do Crime

1. Consegue ler em local movimentado? (ônibus, fila de banco)
Conseguir eu até consigo, mas não é agradável. Eu me perco fácil e termino desistindo.

2. Prefere ler na mesa, sofá, no chão ou na cama?
Nunca cogitei a ideia de ler no chão. Vou tentar. Eu leio na cama ou em uma poltrona.

3. Qual a hora do dia que prefere para ler?
Acho que pelo fato de ter menos movimentação, de manhã e tarde da noite. Mas a iluminação durante o período da tarde é perfeita.

Os Impedimentos

1. É solteiro? Se não, sua namorada, noiva, esposa, te dá espaço para ler?
Sou solteiro. Triste vida.

2. Lê no trabalho? Se sim, qual emprego dá essa dádiva de ler na hora de serviço?
Pelo fato de eu não possuir um trabalho assalariado, posso considerar o trabalho escravo que presto em minha casa como um emprego? Se sim, não. A carrasca da minha mãe não me permite ler enquanto me mato de trabalhar.

3. Já deixou de sair com a galera só pra ler aqueles capítulos irresistíveis?
Não sou tão antissocial.

As Insanidades

1. Já sonhou ou teve pesadelos vivendo a história de um livro? Qual foi o livro?
Eu tenho sempre isso. Não vivenciar a história, mas sonhar com a continuação propriamente dita. Normalmente quando eu durmo lendo, eu sonho que estou lendo a continuação. E não, eu não acerto.

2. Qual a maior loucura que já fez ou que faria para conseguir um livro?
Nada. Uma coisa que as pessoas podem chamar de loucura é gastar todo o dinheiro que eu ganho, com livros. Conta? 

3. Já chorou ao terminar um livro? Foi de felicidade ou tristeza? Qual foi o livro?
Se eu chorei quando terminei o livro? Nunca. Mas eu choro bastante durante o livro. Depende do gênero, claro. O livro que eu mais chorei foi Querido John. Urrei e tudo. Foi horrível.

-------------

Foi isso, então espero que tenham gostado da ideia. Eu, assim como a Fernanda, não sei quem criou a tag. Caso alguém saiba, deixe um comentário que eu atualizo o post. E quem quiser responder essa tag, sinta-se à vontade.

Resenha: Destrua-me


Destrua-me,
de Tahereh Mafi,
editora Novo Conceito.

Atenção, essa resenha possui spoilers do primeiro volume, Estilhaça-me.

Durante a fuga de Juliette e do sargento Adam, o líder do setor 45, Warner, acaba sendo baleado, e consequência disso é a inesperada visita do temido comandante supremo do Restabelecimento  o seu pai. 

Enquanto a estória se desenvolve em Estilhaça-me, Warner vai formando, gradativamente, uma imagem positiva em Destrua-me. E é quando ele acha uma espécie de diário  o mesmo diário em que Juliette escrevia todos os dias no sanatório  que ele o consegue de vez. Pensamentos e sentimentos habitam as páginas daquele pequeno caderno. São esses pensamentos que massacram e torturam Warner.

Juntos, pai e filho pretendem achar Julitte e todas as outras aberrações, para assim destruí-las, fazendo com que a ordem seja finalmente restaurada. E é uma relação completamente desagradável com o pai que torna ainda mais insuportável a tortura psicológica à qual Warner é submetido diariamente.

O livro é uma ligação entre o primeiro volume da série, Estilhaça-me, e o segundo volume, Liberta-me, sendo disponibilizado legalmente no site da editora. Clique aqui para realizar o download do arquivo.

Como eu realmente amei Estilhaça-me, não era de se esperar que Destrua-me me decepcionasse. E ele não o fez. 

Nós conhecemos um lado completamente diferente do regente. Diferente do carrasco mostrado em Estilhaça-me e mais diferente ainda do que achávamos. Todo sentimento  tanto positivo, quanto negativo  que o Warner passa, é inebriante e nos faz vacilar quanto ao "você merece morrer e ter os fígados comidos por um corvo" que emanávamos enquanto liamos o primeiro volume. 

O tipo de narrativa da autora permanece a mesma, levando em consideração que ainda temos pequenas aparições da Juliette, tido que algumas partes do diário são relatadas no livro. 

O livro possui 99 páginas e é uma leitura realmente agradável. Recomendo-a para todos que gostaram de Estilhaça-me e que odiaram com todas as forças o Warner.

Resenha: Por Isso A Gente Acabou


Por Isso A Gente Acabou,
de Daniel Handler,
editora Companhia Das Letras.


Companhia das Letras


Min Green é uma completa viciada em cinema. Uma garota das artes, propriamente dita. Ela é diferente. E é isso que chama a atenção de Ed Slarteron, jogador de basquete e o mais popular da escola em que estudam.

Apesar de um curto relacionamento, aquilo que viveram foi muito intenso e quando acabou deixou marcas. 

Depois que todos os objetos relacionados aos dois não cabiam mais em sua gaveta, Min arrumou uma caixa para guardar todas essas lembranças. E é essa caixa que ela "devolve" para ele, quando eles acabam. A caixa  e uma carta escrita por Min  contém cada memória do que viveram e do que não viveram, e foi por isso que eles acabaram.

Min  Minerva, como não gosta de ser chamada  é uma garota completamente viciada em filmes antigos e ela os descreve como se já tivéssemos os assistidos e torna a estória um pouco estranha porque ela sempre comparava alguma coisa com algum desses filmes. Quando digo sempre, é porque era sempre mesmo. Todo início de capítulo tinha algo como "Isso me lembra...". Quase pulava algumas páginas quando ela começava com isso.

A narrativa do autor é extremamente apegada aos detalhes. Detalhes mínimos, como divagar durante uma página na descrição do Leonardi's, o café favorito da Min. E eram dessas descrições apegadas aos detalhes que viam as minhas confusões. Eu me perdia realmente muito fácil e tinha que voltar para reler uma coisa que tinha acabado de ler. Boa parte das cenas foram muito bem desenvolvidas, mas outras, na minha opinião, foram bem enroladas. Inclusive as mais quentes.

E a verdade é que, porra, eu te amei demais.

Convenhamos, ambos são típicos jovens americanos na flor da idade, é quase claro que será abordado o tema sexo. Mas essas foram as cenas que mais deixaram a desejar. O autor não se deteve nelas. Ele evitou usar nomes e era muito superficial quanto ao que tinha acontecido ali, e durante boa parte do livro eu me perguntei se a garota ainda era virgem ou não, ou pensando ok, eles entraram no carro. Mas que diabos aconteceu ali?

E olhem que eu nem falei do Al, o amigo da Min, ainda. Apesar da amizade dos dois ser uma das mais adoráveis de todos os livros que eu já li, qual o problema que o garoto tem com opiniões? Aposto que ele usou a expressão "não tenho uma opinião formada" mais de um bilhão de vezes.

Eu sei que vai ficar um pouco confuso, mas apesar de todas as críticas que vim fazendo ao livro até agora, eu o adorei. É demais. Completamente envolvente e eu o adorei com todas as minhas forças. Adorei tanto que odiei aquele final. Odiei-o também com todas as minhas forças.

O livro é escrito completamente na forma de uma carta destinada ao Ed e é isso que torna a narrativa um pouco mais dinâmica. É uma leitura muito boa e recomendo o livro tanto para quem curte cinema quanto para quem curte romance.

   

[Tutorial] Um aviso de colossal importância



Venho aqui trazer  pela terceira vez, preparem-se  um aviso de colossal importância. Ou quase isso. O GFC (Google Friends Connect) chegou ao seu fim. Pelo menos foi o que eu soube. Deixará de nos facilitar a vida, avisando quem de novo nos segue, mostrando-nos atualizações dos blogs que seguimos etc.

"Foi bom enquanto durou" 
 Depoimento da leitora Nathália Novikovas

Tag: Apocalipse Zumbi


Não vejo a hora de finalmente poder assistir Guerra Mundial Z. Pelo que vi no trailer, os zumbis parecem formigas se aglomerando. Vocês têm noção? Zumbis que correm! E é nesse clima que venho responder a tag Apocalipse Zumbi  não que eu tenha sido indicado por alguém. 

Um personagem para guiar o grupo
Daenerys Targaryen, Game of Thrones

Sei que vai ter alguém cheio de mimimi dizendo que o nome da série não é Game of Thrones e sim A Song of Ice and Fire. Só digo uma coisa: recolha-se a sua insignificância. Brincadeira. Eu sei que a série de livros tem esse segundo nome, mas como eu nunca os li e sim assisti a série televisiva  a qual possui o primeiro título  é esse que vou usar.

Não me veio nenhum outro personagem na cabeça senão ela. Ela que começa tão inocente no começo da série e agora bota fogo em vendedores de escravos, é meu personagem escolhido para liderar o grupo.

Um personagem com conhecimentos médicos
Doc, A Hospedeira

Apesar de não ter tido a chance de mostrar seu talento na medicina em A Hospedeira, ele se saiu muito bem cuidando de todos os ferimentos naquele mundo "apocalíptico".

Um personagem inteligente
Eva Abelar, O Sonho de Eva

Apesar de que a Margaery Tyrell foi a primeira que eu pensei, já tem muito Game of Thrones nessas respostas. Essa foi a última pergunta que respondi por que é a mais difícil na minha opinião.

A Dra. Eva Abelar é uma autoridade mundial em sonhos lúcidos, e por esse motivo seria legal tê-la no grupo. Uma cientista. Por que não?

Um personagem para morrer primeiro
Joffrey Baratheon, Game of Thrones

Esse abutre foi o primeiro que me veio à cabeça, assim como a Daenerys. Ele é a pessoa mais detestável dos Sete Reinos e com certeza deveria servir de escudo.

Um personagem badass
Bellatrix Lestrange, Harry Potter e A Ordem da Fenix

Badass seria o personagem fodão, se assim posso dizer, e, assim como em Um personagem inteligente, demorei muito para poder escolher. Cheguei até a pedir sugestões no twitter (e obrigado à você que me respondeu).

Sugeriram o Kvothe e, apesar de eu ter ouvido e lido muito sobre ele, nunca li As Crônicas do Matador do Rei. Decidi pôr, então, a mais fiel serva do Lorde Das Trevas e pertencente à "muito antiga e nobre" Família Black. Eu iria escrever: Isso! A Bellatrix Lestrange, mas vocês já viram lá em cima. Não pensei muito em qual seria sua função no Apocalipse Zumbi e sim no que ela representa com a personagem que era na saga Harry Potter.

Um personagem duas caras
Jano, O Herói Perdido

Nenhum comentário especial. Só que ele é o porteiro dos deuses e tem, literalmente, duas caras. Que engraçado, Matheus. Parabéns, fera.

Um personagem engraçado
Luna Lovegood, Harry Potter e A Ordem da Fenix

Ela não é necessariamente uma personagem engraçada, mas tudo o que ela faz é inusitado e inesperado, o que torna a estória bem divertida e "o que?". Ela é adorável e seria hilário vê-la correndo de zumbis.

Vocês devem achar que eu estou com algum tipo de tesão por Harry Potter e A Ordem da Fenix, mas é só que as duas personagens que eu pus apareceram pela primeira vez nesse quinto volume. O meu preferido é o sétimo, aliás.

Um personagem medroso
Samwell Tarly, Game of Thrones

Mais conhecido por Sam, assim como a Daenerys e o Joffrey, ele foi o primeiro que me veio à cabeça. Ele faz parte da Patrulha da Noite, mas é um verdadeiro bundão na maior parte do tempo. 

Um personagem criança
Emmi, Caminhos de Sangue

Ela é uma criança um pouco irritante  durante boa parte da estória   e aposto que seria realmente legal tê-la no grupo. Pensei também em mais dois personagens: Max Carver, de O Príncipe da Névoa e Arya Stark, de  adivinha  Game of Thrones.

Um personagem qualquer
Étienne St. Clair, Anna e o Beijo Francês

Todo grupo tem que ter um adolescente, por que nós somos muito mais legais que crianças e adultos. Abraços. St. Clair seria o tipo de cara que iria se dar bem com todo mundo e ia manter a paz. Não vejo ele morrendo cedo em um mundo apocalíptico e por isso o escolhi. 


-----

Espero que tenham gostado e logo mais tem resenha para A Maldição do Tigre e Por Isso a Gente Acabou. Convoco para responder essa tag, três blogueiras que gosto bastante: a Nathália e a Rízia, do Livroterapias, e a Ju, do LiteRata.


[Filme] Mama

Um fantasma é um movimento sem forma, condenado a repetir-se continuamente até que corrija os erros que cometeu. 


Garotinhas que sofreram exclusão social e têm certos problemas para se adaptar novamente à sociedade em que viviam. Tem tema melhor? O problema é que o foco não é exatamente esse. 

Dirigido por Andrés Muschietti, Mama é baseado em um curta produzido em 2008 pelo mesmo diretor.  Devo dizer que como um filme de terror, como é classificado pela massa, é um pouco abaixo da média, mas não perde completamente seu crédito como um ótimo suspense.

Quando o pai de Victoria e Lilly mata a mãe das garotas, as leva para uma floresta a fim de fugir e acabar com tudo se matando e matando as garotas  não necessariamente nessa ordem. Mas após um curioso acontecimento resultando na morte do homem e no desaparecimento das garotas, o tio delas, Lucas, não mede esforços para achar nenhuma das duas, inclusive o irmão, o qual acredita ainda estar vivo.

Após cinco anos do sumiço, as garotas são achadas na selva, vivas. Como foram deixadas à mercê da floresta enquanto muito jovens, a habilidade de se comunicar delas está prejudicada e agora não confiam em ninguém. Elas também têm dificuldades para voltar a se relacionar e a se comportar normalmente, isto é, se comportar de forma aceitável para os padrões da sociedade.

Enquanto estão se adaptando as novas casa e vida, o tio das duas, Lucas, e Annabel percebem que as garotas agora interagem com uma figura invisível chamada Mama. Mas, quando acham que não deveriam se preocupar, tudo dá errado e um estranha criatura passa a assombrar a casa do casal.

Não estava esperando muito, e, com todas as críticas que as pessoas postavam no Facebook, não era de se esperar algo diferente. Blogueiros expressando seu ódio, principalmente contra o final que, na minha humilde opinião, não foi tão ruim assim. Como disse: é um ótimo filme de suspense.

Confesso que passei boa parte do filme esperando mais presença do Nikolaj Coster-Waldau  nosso conhecido Jaime, na sensacional Game of Thrones. Já a Jessica Chastain me surpreendeu com sua atuação digna de uma cerveja amanteigada. Cobriu todos os buracos deixados pelo Coster e ainda rebocou a parede de tijolos do meu coração.

A Atuação realmente não foi um problema no filme. Até as garotinhas, Megan Charpentier e Isabelle Nelisse, se saíram perfeitas em seus devidos papéis. Poderiam ter recebido seu devido valor, obviamente, se o clima sombrio tivesse sido bem trabalhado, mas o enredo deixou a desejar.

Creio eu que a ideia inicial era terror. Mal sucedida, aliás. Não por mal-atuação ou qualquer outra das coisas que já elogiei até aqui, obviamente. A única e um pouco desastrosa falha foi o enredo. Você se pergunta "mas por que diabos um espírito quer cuidar dessas crianças?". Pergunta essa respondida no final, o que faz com que não seja de todo mal. E, bem, convenhamos, um espírito da floresta  ou até mesmo, aquele espírito da floresta  não é lá tão aterrorizante  exceto uns berros que a criatura dava. 

Falemos agora dos efeitos especiais: ótimos. Sério. Só não são perfeitos por conta do espírito  sempre esse cabuloso. As borboletas saindo da parede, lodo etc. Meu Deus. Demais.

Enfim, é um filme ótimo. Perfeito suspense como venho dizendo desde o começo desta Crítica. Eu recomendo para todos que curtem o gênero  só peço que não esperem demais.

Obs.: Novamente venho pedir desculpas por não estar postando com frequência, mas prometo que nesse mês de julho eu pego um ritmo bom.

Novo Layout, Hiatus e Colaboradores


Como espero que seja notável para aqueles que me acompanham, eu mudei o layout do A Song of Fire, que também mudou de título, passando a se chamar Uma Crônica de Fogo. É basicamente a tradução, mas vamos lá.

Venho aqui explicar o que compõe e o que passará a compor o blog. Embaixo do Painel, vocês poderão encontrar duas barras de menu. A primeira possui os seguintes links: O Cronista, A Crônica e Os Personagens. Nenhuma das páginas foi desenvolvida ainda, mas será em breve (e eu vou atualizar este post assim que cada uma estiver em dia). Em O Cronista, vocês irão saber um pouco mais sobre mim, o que pretendo fazer da vida, como começou minha paixão por leitura, etc. O que consequentemente os levará à página A Crônica, onde eu "narro" a partir do momento em que me apaixonei por livros e criei o blog, o porquê do nome do blog, porque eu criei o blog e o que vocês verão aqui. Em Os Personagens, vocês irão conhecer os blogs que acompanho, os blogs parceiros, as editoras parceiras e os autores parceiros  não que eu necessariamente tenha algum, mas futuramente, quem sabe? Acredito que a segunda barra do menu seja deduzível pelos nomes, né, gente, pelo amor de Deus...

Para criar esse layout eu tive m u i t o trabalho então espero que todos tenham curtido, porque eu sim.

Falando agora dos colaboradores: as resenhas demoram cerca de uma semana e alguns dias para sair (contando com o período que passo lendo) o que é um fator resultante do fato de que eu não leio rápido. E, para que o blog não fique desatualizado, eu quero abrir vagas para dois colaboradores, um para resenhar livros e outro para fazer críticas de cinema, ou qualquer outro assunto que envolva cultura  exceto lançamentos de singles da Lady Gaga, por favor. Caso você tenha interesse, clique aqui e preencha o formulário ou mande-me um e-mail. 

Vamos à terceira e última parte do post, aquela que envolve o Hiatus. Eu ando acumulando muitas coisas ultimamente então fica um pouco difícil conciliar o blog e minha vida estudantil que ainda durará um ano e meio infelizmente. É claro que meu chá de sumiço  e me perdoem por isso  não tem apenas a ver, é claro, com provas e trabalhos. Relaciona-se também à minha falta de organização e falta de experiência nesse meio literário. Eu sinceramente achava que ia ser um mar de rosas para me dedicar ao blog, mas acontece que o criei a seis meses apenas e até agora não está sendo fácil adaptar minha rotina livros vs. escola vs. resenhas e críticas. Tudo bem, eu admito, críticas são mais fáceis, exigem menos tempo e tal, mas mesmo assim ainda tem o principal problema: preguiça. 

Esse pecado capital está me atormentando bastante nos últimos anos de vida dias e eu sinceramente não estou com a mínima disposição para ler. Motivo: estou completamente viciado em seriados e no Facebook. Não quero consigo sair do computador nem por um mínimo segundo. Mas eu tenho fé que conseguirei conciliar escola, vício virtual, leituras e blog em um mesmo dia. É por isso que venho aqui anunciar um hiatus, digo, uma pausa, de mais uma semana (sim, além do não tão belo mês que passei fora). Eu sei que eu fiquei muito tempo sem atualizar, mas eu prometo que vou tentar dar um jeito e desenrolar tudo. O blog voltará a funcionar normalmente no dia 1º de julho.

Espero que entendam a minha posição, que aguardem o próximo post e que não me abandonem, é claro. 

Afinal, quem tem cacife para falar de Literatura?


Como nesses últimos dias não tenho tido a chance de ler nenhum livro, tanto por estar ocupado demais quanto por estar alucinado demais com esta terceira temporada de Game of Thrones, venho aqui abordar um tema mais polêmico que mamilos: quem tem cacife para falar de literatura?

A ideia veio do vídeo da Tatiana Feltrin, embora o assunto que eu queira abordar não esteja exatamente dentro do que a vlogueira versou em seu vídeo. Ela focou mais em quem tem a autoridade para dizer quem tem ou não o cacife para falar de algum autor ou obra. O que quero abordar neste post é a realidade de que existem pessoas que se acham as últimas bolachas dos pacotes pelo simples e medíocre fato de terem lido um livro que possui uma narrativa um pouco mais erudita. Os ditos clássicos.


Quem, fã de literatura jovem-adulta ou não, nunca ouviu aquele seu amigo ou amiga irritante, pai ou mãe que também gosta de ler, falar: "o que te prende tanto nesses livros? Você tem que evoluir. Ler algo produtivo". Se não isso, algo do tipo. O que seria evoluir? Ler uma ficção, o mesmo gênero, aliás, mas com uma linguagem mais culta e formal? O que isso te difere em relação ao nível cultural de alguém que lê fantasia ou jovem-adultos? Claro, execrando o fato de que seu vocabulário será  minimamente maior, eu acho que esse não é um motivo para eu querer cometer suicídio.

Ler já não é o suficiente para um país onde seus habitantes mal se interessam em visitar um livraria? Senão, na realidade, para comprar um CD de sua banda favorita ou algum filme, passando em uma linha paralela sem nenhum desvio pelos muitos e muitos universos que ali estão preservados em páginas aglomeradas e encadernadas nas prateleiras?

O Brasil, um país onde a literatura não é algo valorizado pela maioria, ainda é habitado por pessoas que criticam os outros pelo seu favoritismo literário? Sim. E falo de mim quando digo: não é como se eu não soubesse ler uma obra machadiana, ou um poema do Álvares de Azevedo. Ambos possuem ótimas narrativas  como é de se esperar,  mas toda essa erudição simplesmente não me é atraente. Garanto que isso não é de um grau difícil de se entender.

E agora, puxando  apenas para finalizar  um pouco para o assunto que a Tatiana falou em seu vídeo, o que me faz ter a capacidade de julgar positiva ou negativamente uma obra? Seria, o que é mais óbvio, ler e compartilhar minhas opiniões ou formar todo um estudo universitário sobre tal autor de tal obra? Se você escolheu a segunda opção você é um completo otário, desculpe informar, senhor.

image